Nunca vou esquecer aquela quinta-feira. Era o aniversário do meu sogro, e eu estava em pé no balcão de uma padaria em Copacabana, esperando o bolo que tinha esquecido de buscar mais cedo. O celular vibrou — Marquinhos, aquele amigo que sempre tem “oportunidades imperdíveis”, havia mandado um link: “Bet do Neymar: apostei R$30 e já ganhei R$200!”. Rolei os olhos. Marquinhos é o mesmo cara que uma vez tentou me convencer a investir em uma “fazenda de bitcoins”. Mas naquele dia, com o atraso do bolo, a chuva que começava a cair e o mau humor do atendente, pensei: “que mal pode fazer só dar uma olhada?”.
Cinco meses depois, aqui estou eu, às 2h43 da madrugada, pulando silenciosamente na sala para não acordar minha esposa, porque o Atlético Mineiro acabou de marcar nos acréscimos e minha aposta de R$55 acaba de se transformar em R$385. Minha jornada com o Bet do Neymar tem sido como uma montanha-russa emocional — daquelas que te fazem questionar suas escolhas de vida enquanto grita internamente de emoção.
Para quem vive numa caverna digital como meu cunhado Rogério (que ainda usa Internet Explorer e acha que TikTok é uma bala), o Bet do Neymar é uma plataforma de apostas que tem a cara e o charme do nosso menino Ney. Não, o Neymar não fica lá pessoalmente analisando suas apostas (embora eu tenha sonhado uma vez que ele me mandou mensagem parabenizando por uma aposta certeira em um jogo do PSG). É uma plataforma completa que reúne apostas esportivas com foco em futebol, mas que também me fez descobrir uma paixão inesperada por tênis feminino e basquete coreano.
Quando entrei pela primeira vez, esperava algo básico e acabei encontrando um universo tão vasto quanto as desculpas que invento para explicar por que estou olhando para o celular durante o jantar de família. “É trabalho, amor” — eu digo, enquanto acompanho nervosamente os últimos minutos de Bragantino x Cuiabá, jogo que jamais me interessaria se não fossem os R$70 que apostei na vitória do Cuiabá com handicap +1.5 (termos que aprendi e agora uso como se tivesse nascido sabendo).
Antes do Bet do Neymar, experimentei outras plataformas de apostas. Houve aquela que travava mais que meu Uno 2009 em subidas, outra que demorou tanto para processar um saque que quase mandei meu CPF para um príncipe nigeriano para ver se era mais rápido. Foi então que, após aquele primeiro clique no link do Marquinhos, percebi algumas coisas que fazem diferença:
Foi num feriado prolongado, daqueles que você promete para a esposa que vai consertar todas as coisas quebradas da casa mas acaba passando 80% do tempo no sofá. Apostei R$200 (um valor alto para mim na época) num esquema elaborado envolvendo três partidas simultâneas, incluindo um jogo do Brasileirão, um da Premier League e outro da Champions. Era tanta informação que fiz uma planilha para acompanhar — sim, virei aquele cara que tem planilhas de apostas, meu eu de 20 anos riria disso.
Quando o último jogo terminou e percebi que havia ganho R$1.740, soltei um grito tão alto que meu cachorro, Pepino (nome dado pelo meu filho de 4 anos), começou a latir descontroladamente. Minha esposa, Daniela, correu para a sala achando que eu tinha me machucado. “O que aconteceu?!”, perguntou ela, preocupada. Por um segundo, considerei contar a verdade, mas então lembrei que ela ainda não sabia sobre meu pequeno hobby. “Encontraram água em Marte!”, respondi, mostrando rapidamente uma notícia aleatória no celular. Ela me olhou desconfiada — afinal, desde quando eu me interessava tanto por astronomia? — mas aceitou a explicação.
Naquela noite, transferi o dinheiro para minha conta e, na semana seguinte, “coincidentemente” sugeri um final de semana romântico em Paraty. Foi nossa primeira escapada sem o filho em dois anos. O hotel com vista para o mar foi inteiramente financiado pelo Bet do Neymar e por três jogos de futebol que, até então, eu nem sabia que me importava tanto.
Vou ser sincero: sou tão ruim com tecnologia que uma vez fiquei meia hora tentando conectar o celular no Bluetooth do carro, até meu filho de 4 anos pegar o aparelho, apertar dois botões e resolver o problema. Mesmo assim, criar conta no Bet do Neymar foi surpreendentemente fácil:
Após cinco meses apostando regularmente, acumulei histórias que vão desde a glória até a vergonha absoluta. Aqui estão meus momentos mais memoráveis:
Durante a Copa América, apostei R$200 (um valor alto para mim) que o Brasil chegaria à final E Neymar marcaria no último jogo das quartas de final. Quando ele marcou aos 78 minutos, eu estava num churrasco de família e comemorei tão efusivamente que derrubei cerveja no novo tapete da minha sogra. Valeu a bronca — ganhei R$840 e usei parte do dinheiro para comprar um tapete novo (embora tenha dito que “já estava planejando dar esse presente”).
Outra aposta memorável foi em um derby paulista. Não sou de São Paulo (sou mineiro, uai!), mas apostei que o jogo terminaria com mais de 2.5 cartões vermelhos no total. Meus amigos me chamaram de maluco. Resultado: 3 expulsões, R$380 na conta e um novo apelido no grupo do WhatsApp: “Nostradamus do Cartão Vermelho”.
Nem tudo são flores. Uma vez, depois de três cervejas artesanais num happy hour (nunca misture álcool e apostas, anote essa dica), apostei R$150 que um time da terceira divisão inglesa — que eu nunca tinha ouvido falar na vida — ganharia de 3 a 0. Por que? Porque o nome do time (Accrington Stanley) me pareceu “imponente”. Eles perderam de 4 a 0, e eu aprendi que decisões de apostas baseadas em “nomes legais” não são exatamente uma estratégia vencedora.
Também houve o infame “Incidente da Copa do Brasil”, como é conhecido em minha casa. Apostei R$250 (meu recorde pessoal) que o Flamengo eliminaria o Athletico-PR. Estava tão confiante que comecei a planejar o que faria com os ganhos antes mesmo do jogo acabar. Resultado: o Flamengo foi eliminado nos pênaltis, e eu tive que explicar para minha esposa por que de repente cancelei o jantar de aniversário de casamento que tinha prometido no restaurante chique da cidade.
O Bet do Neymar é tão legítimo quanto minha tentativa de seguir dieta em janeiro — a diferença é que a plataforma realmente cumpre o que promete. É licenciada, regulamentada e, ao contrário do que minha irmã pensa, não é um esquema para me fazer vender o Onix 2017 que comprei parcelado em 48 vezes. Já fiz mais de dez saques sem nenhum problema, o maior deles de R$1.740 (daquela aposta tripla que me fez gritar sobre “água em Marte”).
Tecnicamente, a imagem dele está por toda parte na plataforma, então sim? Mas não, o Neymar não fica online analisando minhas apostas questionáveis em jogos da segunda divisão turca às 4h da manhã (fase complicada que passei em julho, não me julguem). O que posso dizer é que a plataforma tem a personalidade dele: é dinâmica, às vezes imprevisível, e ocasionalmente me faz questionar minhas escolhas de vida.
A verdade? No começo eu não entendia nada. Apostava baseado em “sentimento” e “palpite”, o que explica por que perdi R$300 nas primeiras semanas. Hoje, após cinco meses estudando mais estatísticas do que em toda minha vida escolar, entendo termos como “handicap asiático”, “over/under” e “draw no bet”. Tenho uma planilha com estatísticas de times que nem sabia que existiam há um ano. Minha esposa diz que se eu tivesse estudado tanto para o vestibular quanto estudo para apostas, hoje seria neurocirurgião. Ela não está errada.
Depende do que você considera “valer a pena”. Financeiramente? Estou ligeiramente no positivo depois de cinco meses, com um lucro que daria para comprar um celular intermediário ou pagar dois meses de academia. Mas em termos de entretenimento? Absolutamente. Um jogo entre Cuiabá e Goiás, que normalmente eu ignoraria completamente, se torna a final da Champions League quando tenho R$50 apostados no número de escanteios. De repente, me vejo torcendo freneticamente para que a bola saia pela linha de fundo nos acréscimos de um jogo que, em outras circunstâncias, eu nem saberia que estava acontecendo.
Eu não escondo… mais. Depois do “Incidente da Copa do Brasil” e do cancelamento suspeito do jantar de aniversário, Daniela exigiu explicações. Acabei confessando tudo. Para minha surpresa, em vez de me dar um ultimato, ela pediu para aprender. Agora temos apostas conjuntas aos domingos. Ela é assustadoramente boa em prever resultados de vôlei feminino, um esporte que eu nem sabia que ela acompanhava. Na semana passada, ela ganhou R$290 apostando no tie-break de Brasil x República Dominicana. Agora sou eu quem pergunta: “Como você sabia disso?!”